Rebekah Edwards, de 48 anos, foi presa na passada terça-feira após confessar em tribunal ter enterrado um telemóvel no túmulo do gato da família para ajudar o seu filho, Lewis Edwards, ex-polícia que enfrenta acusações graves de pedofilia.
Durante a audiência, Rebekah admitiu ter interferido na investigação judicial ao ocultar evidências. A juíza Tracey Lloyd-Clarke, que supervisionou o caso, esclareceu que a pena de dois anos, que poderia ser suspensa, se tornava necessária devido à gravidade dos actos da acusada, resultando na decisão de a deter imediatamente.
A investigação começou quando a polícia revistou a residência de Lewis Edwards a 8 de Fevereiro de 2023, momento em que foram apreendidos “vários dispositivos electrónicos”, conforme indicado pelo promotor Roger Griffiths. Quatro meses mais tarde, em Junho, surgiram informações de que Rebekah possuía dois telemóveis relacionados ao caso.
O promotor Griffiths relatou que foi informado de que a mãe questionou Lewis sobre como deveria proceder em relação aos telemóveis, ao que ele sugeriu que enterrasse o aparelho preto. Questionada pelas autoridades sobre a localização do dispositivo, Rebekah explicou que o tinha escondido no local onde sepultou o gato da família.
A promotoria revelou que, devido ao estado de deterioração do telemóvel, não foi possível realizar uma análise técnica que pudesse contribuir para a investigação em curso.