Jon e Carie Hallford, proprietários de uma agência funerária, declararam-se culpados de uma série de crimes macabros, incluindo o encobrimento de 190 corpos em decomposição.
As informações foram avançadas pela Sky News, que também relatou que o casal poderá ter enviado cinzas falsas às famílias enlutadas.
As autoridades locais revelaram que os corpos estavam ocultos numa edificação antiga desde 2019. A descoberta sinistra ocorreu no ano passado, após queixas de um “cheiro horrível” emanando do local, que alertaram as autoridades para a situação.
As investigações subsequentes revelaram que as cinzas entregues às famílias não eram os restos mortais cremados dos seus entes queridos, mas sim betão seco. Além disso, os registos de cremação foram falsificados, alimentando ainda mais a indignação pública.
Para agravar a situação, o casal foi acusado de desviar aproximadamente 900 mil dólares (cerca de 864 mil euros) de fundos de apoio destinados a ajudar durante a pandemia. Este montante foi utilizado para financiar um estilo de vida luxuoso, que incluiu viagens extravagantes, cirurgias estéticas e a aquisição de jóias.
Jon e Carie Hallford enfrentam mais de 200 acusações, que vão desde abuso de cadáveres até roubo, falsificação e lavagem de dinheiro. O caso provocou uma onda de choque na comunidade local e entre as famílias afectadas, que agora confrontam a horrenda realidade de que os corpos dos seus entes queridos estavam em estado de decomposição num edifício.
