A Autoridade Tributária de Moçambique (ATM) pretende intensificar os esforços de combate ao contrabando nos postos transfronteiriços do país, reconhecendo a necessidade de adoptar novas estratégias para enfrentar este desafio.
A Presidente da ATM, Elisa Zacarias, destacou a importância de os funcionários da instituição estarem preparados para implementar mecanismos inovadores e mais eficazes no combate ao contrabando, uma prática que continua a prejudicar a economia moçambicana.
Elisa Zacarias fez estas declarações durante a cerimónia de encerramento do segundo curso paramilitar, realizado em Boane, província de Maputo, e destinado a formar e capacitar os funcionários da Autoridade Tributária. A formação paramilitar tem como objectivo reforçar as competências operacionais dos colaboradores, de forma a melhor equipá-los para lidar com situações críticas nas zonas fronteiriças, onde o contrabando é uma ameaça constante.
A presidente da ATM sublinhou a necessidade de uma abordagem mais rigorosa e eficiente, apelando para que os funcionários da instituição assumam um papel activo na prevenção e repressão deste crime. Ela enfatizou que o combate ao contrabando não se limita apenas à fiscalização directa, mas também requer um trabalho conjunto entre várias entidades e a adopção de novas tecnologias que permitam uma monitorização mais eficaz das fronteiras.
Com esta formação, a ATM visa preparar melhor os seus quadros para proteger as fronteiras e combater o tráfico ilegal de mercadorias, garantindo, assim, a defesa dos interesses económicos do país.
A iniciativa faz parte de um esforço mais amplo para modernizar a gestão fronteiriça e assegurar que Moçambique continue a implementar medidas robustas contra o contrabando.