Javier Milei, presidente argentino, vem gerando controvérsias desde que assumiu o cargo há apenas três meses.
O anúncio do encerramento da Telam, agência de notícias estatal, é apenas uma das muitas medidas polêmicas adotadas por Milei, que afirma estar buscando soluções para a grave crise econômica e social do país.
O presidente argentino comunicou a decisão de fechar a agência noticiosa estatal na última sexta-feira, pegando de surpresa os cerca de 700 jornalistas que lá trabalham. As instalações foram trancadas com cadeado e os funcionários foram impedidos de entrar.
De repente, as portas da Telam, a agência de notícias estatal argentina, foram fechadas. O fim da Telam é apenas mais uma das muitas medidas controversas com que o presidente argentino pretende enfrentar a grave crise econômica e social do país.
Outra proposta de Milei é o fim do financiamento público aos partidos políticos, uma ideia que alguns críticos consideram mais prejudicial para a democracia do que para a inflação.
Com seu estilo peculiar, Javier Milei promete uma nova Argentina e pede paciência e tempo, mas as medidas de austeridade estão impactando especialmente os mais pobres.
Os cortes nos subsídios aos transportes resultaram em aumentos significativos nos preços das passagens. Com a redução de alguns programas sociais e a desvalorização da moeda, os níveis de pobreza atingiram os patamares mais altos das últimas duas décadas.