As forças de segurança do Equador realizaram uma operação conjunta na última terça-feira (03) para combater grupos de crime organizado.
A ação, que foi autorizada pelo presidente Daniel Noboa, resultou na prisão de 329 pessoas, no resgate de 41 reféns, na morte de cinco criminosos e na recaptura de 28 pessoas que estavam privadas de liberdade.
A operação foi realizada em todo o país, com foco nas principais cidades, como Guayaquil, Quito e Cuenca. As forças de segurança cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão, além de realizarem operações de inteligência.
Foram apreendidas mais de 60 armas de fogo de diferentes calibres, 418 munições, 28 dispositivos explosivos e 230 quilos de substâncias sujeitas a controle. Além disso, 195 veículos, 9 embarcações e 19 equipamentos de comunicação roubados foram recuperados.
De acordo com o chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador, almirante Jaime Vela, grande parte dos presos estariam vinculados aos grupos Tiguerones, Los Lobos e Los Choneros. Esses grupos são responsáveis por uma série de crimes no país, incluindo tráfico de drogas, sequestros e assassinatos.
O presidente Noboa decretou o conflito nacional interno no dia 2 de janeiro, após a fuga de José Adolfo Macías Salazar, o líder dos Los Choneros. A fuga de Macías Salazar causou uma onda de violência no país, com uma série de ataques e assassinatos.
A operação de terça-feira é um sinal de que o governo equatoriano está determinado a combater o crime organizado. No entanto, os especialistas acreditam que ainda será necessário um esforço prolongado para desarticular esses grupos.
A operação de terça-feira foi um sucesso, mas não significa que o crime organizado tenha sido derrotado no Equador. Os grupos criminosos ainda são poderosos e continuam a causar danos ao país.
O governo equatoriano precisa continuar a investir na segurança pública e na inteligência para enfrentar esses grupos. Também é importante que o governo trabalhe para reduzir as desigualdades sociais, que são um dos fatores que alimentam o crime organizado.