Dois fiscais do Parque Nacional da Gorongosa, em Sofala, foram assassinados durante o fim-de-semana, no distrito de Muanza, por caçadores furtivos.
As vítimas, identificadas como Mateus Manuel e António Nhambirre, foram mortalmente baleadas na cabeça e nas costelas, quando se encontravam em serviço.
O porta-voz do Comando provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Sofala, Marito Peralto, disse que após o crime, os caçadores furtivos puseram-se em fuga.
“As vítimas estavam em patrulha, quando foram surpreendidas pelos caçadores furtivos. Foram baleadas na cabeça e nas costelas, e morreram no local”, disse Peralto.
O responsável da PRM disse que as autoridades estão a investigar o caso e a tentar localizar os autores do crime.
“Estamos a investigar o caso e a tentar localizar os autores do crime. Vamos fazer tudo para que sejam responsabilizados por este acto bárbaro”, disse Peralto.
Os assassinatos dos dois fiscais do Parque Nacional da Gorongosa são mais um sinal da gravidade da caça furtiva no país.
A caça furtiva é uma das principais ameaças à biodiversidade do Parque Nacional da Gorongosa, que alberga uma grande variedade de espécies animais, incluindo elefantes, leões, rinocerontes e girafas.
As autoridades moçambicanas têm vindo a intensificar os esforços para combater a caça furtiva, mas o problema continua a ser grave.