Politica Ossufo Momade diz que as acusações contra si “visam atrapalhar os objectivos...

Ossufo Momade diz que as acusações contra si “visam atrapalhar os objectivos da Renamo”

Ossufo Momade diz que a contestação dos antigos combatentes da Renamo, que o querem ver fora da liderança, visa atrapalhar os objectivos do partido. Momade considera a situação lamentável e explica que é normal em períodos eleitorais.

No último sábado, os antigos generais da Renamo e desmobilizados no âmbito do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração acusaram o líder do partido de marginalização de membros e exigiram a sua demissão.

A partir da Cidade da Beira, os guerrilheiros, na companhia de co-fundadores do partido, disseram, entre outras queixas, que Ossufo Momade não está a levar a peito as preocupações dos ex-guerrilheiros, e que o trabalho político da Renamo é um fraco.

Uma semana depois, o líder do partido reagiu: “ Nós lamentamos, neste momento de eleições podíamos estar unidos para ter resultados positivos e levar a Renamo ao poder. Todas as vezes que estamos nas vésperas das eleições aparecem essas vozes e essa última apareceu três dias antes de começar o recenseamento eleitoral”.

Ossufo Momade falava na sede nacional do partido, na Cidade de Maputo, depois de um encontro com alguns combatentes.

Recomendado para si:  CDD nega ter recebido fundos para denegrir Ministro da Agricultura

No fim, foi anunciada a realização de uma marcha, em todo o país, em homenagem a Afonso Dhlakama, falecido no dia 03 de Maio.

“No dia 29 de Abri, teremos uma manifestação nacional alusiva ao desaparecimento físico do antigo presidente, Afonso Dhlakama. No dia 3 de Maio, teremos um encontro em Mangunde, província de Sofala.”

Questionado sobre o ambiente dentro da Renamo, Ossufo Momade garantiu que prevalece a democracia: “Eu conheci o presidente Dhlakama em 1978, aprendemos muito com ele. Se não tivéssemos democracia interna, não teria sido nomeado coordenador do partido”.