A Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC) pediu na quarta-feira desculpa ao ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, depois de o ter acusado de minimizar a insegurança alimentar no país.
“Espero que com esta nossa aparição aqui consigamos pedir desculpas, se o ofendemos”, referiu Joaquim Oliveira, director da FDC, criada e liderada pela activista social, antiga primeira-dama de Moçambique e África do Sul.
Aquele responsável falava ontem num evento público de apresentação de um relatório sobre segurança alimentar em Moçambique.
“A nossa carta tem diversas incongruências”, acrescentou, citado pela Lusa, acerca do documento público que há duas semanas contrariou um anúncio feito por Celso Correia de que “90% da população moçambicana tem alimentação segura, ou seja, já consegue ter três refeições por dia”.
Na altura, a FDC reagiu em comunicado, dizendo que “a informação prestada pelo ministro contrasta com a realidade vivida por milhões de cidadãos em Moçambique”.
“Morre-se de fome no nosso país”, mencionou a organização.














