Após uma trégua que durou cinco meses, a Faixa de Gaza voltou a ser alvo de ataques aéreos de Israel. Trata-se de uma reação à última operação israelense na Cisjordânia, que terminou com nove palestinos mortos.
Pelo Twitter, as Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que a operação era uma retaliação a foguetes disparados da Faixa de Gaza em direção ao território israelense durante a madrugada. As autoridades afirmaram que os projéteis foram interceptados.
O grupo extremista Jihad Islâmica Palestina assumiu a autoria dos disparos em direção a Israel. O porta-voz do movimento afirmou que o lançamento de foguetes era uma mensagem de “resistência de Gaza” que confirmava a “prontidão” em defender os interesses de palestinos.
Segundo as forças de segurança israelenses, os alvos dos bombardeios em Gaza foram locais militares ligados ao Hamas, grupo extremista que controla a maior parte da região.
“A organização terrorista Hamas tem responsabilidade pelo o que está acontecendo na Faixa de Gaza e é quem vai pagar o preço pelas violações de segurança contra o Estado de Israel”.
Após a nova escalada de violência, a Autoridade Palestina solicitou uma reunião fechada com o Conselho de Segurança da ONU por meio dos Emirados Árabes Unidos, membro árabe do órgão. De acordo com a representação palestina na ONU, China e França se juntaram ao pedido.