Os dirigentes dos Estados da África ocidental decidiram, numa cimeira extraordinária na quinta-feira à noite, em Nova Iorque, aplicar “sanções progressivas” contra a junta militar no poder na Guiné-Conacri.
A decisão foi tomada perante a inflexibilidade dos militares em reduzir o período de transição do poder para os civis, previsto em 36 meses, para 24.
Reunidos durante várias horas, os líderes da CEDEAO, com excepção do Mali, da Guiné-Conacri e do Burquina Faso, países dirigidos por juntas militares, exigiram também a libertação de 46 soldados da Costa do Marfim, detidos no Mali.