Quatro homens estão detidos na província de Mpumalanga, África do Sul, pela prática de caça furtiva no Parque Nacional Kruger, a maior reserva animal da África do Sul que faz fronteira com Moçambique, anunciou ontem em comunicado a Polícia Sul-Africana.
A Polícia Sul-Africana referiu que os caçadores furtivos moçambicanos compareceram ontem pela primeira vez em tribunal, após terem sido detidos separadamente em dois incidentes na tarde de segunda e terça-feira, na reserva animal no nordeste da África do Sul.
“Na segunda-feira [18 de abril], cerca das 12:00 [locais], os guardas que operavam na secção Houtboshrand do parque, encontraram pegadas humanas, assinalando a possível presença de caçadores furtivos no parque. Os guardas seguiram o rasto com a ajuda de um cão pisteiro e localizaram dois homens”, explicou o porta-voz da SAPS em Mpumalanga, Selvy Mohlala.
Segundo o porta-voz policial, os suspeitos Raydon Zitha, de 24 anos, e Ernesto Zitha, de 27 anos, foram detidos na posse de arma de caça ilegal, munições e de um machado. “A investigação revelou também que os dois homens são moçambicanos e que entraram ilegalmente na África do Sul”, adiantou.
No segundo incidente, dois indivíduos armados foram detidos na secção de Tshokwane do parque, na terça-feira, cerca das 12:30 locais, salientou o porta-voz da polícia sul-africana. “Os suspeitos foram identificados como sendo Maxiyi Hlungwana, de 33 anos, e Khensani Chauke, de 26 anos. A investigação revelou que são oriundos de Moçambique e que entraram ilegalmente na África do Sul”, frisou.
A polícia sul-africana referiu que o tribunal de Skukuza adiou a audiência de pedido de liberdade condicional mediante o pagamento de caução dos quatro caçadores furtivos moçambicanos para 04 de maio. Em março, o tribunal regional de Skukuza condenou três moçambicanos a 15 anos de prisão por caça furtiva no Parque Nacional Kruger, segundo as autoridades sul-africanas.