Menos de 24 horas depois de a Rússia ter anunciado que ia diminuir os bombardeamentos no norte da Ucrânia, as sirenes antiaéreas tocaram em várias cidades. Apesar de Volodymyr Zelensky reconhecer que houve “ligeiros progressos” nas conversações entre as duas delegações, o presidente da Ucrânia afirmou que “não há razão para confiar nas palavras de certos representantes de um Estado que continua a lutar pela destruição”.
Ainda assim, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e a NATO detetaram uma aparente mudança na movimentação das forças terrestres russas, que apontam para um afastamento da região de Kyiv.
Ao 35.º dia de invasão das tropas russas na Ucrânia, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia aterrou hoje na China, que tem assumido uma postura neutra em relação ao conflito. Esta é a primeira visita que Sergei Lavrov faz ao país desde que a guerra começou no Leste europeu.
Após a quarta ronda de negociações entre as delegações da Rússia e da Ucrânia, que decorreu ontem, o ministro da Defesa Britânico disse que o número de baixas russas fez com que alguns batalhões da Rússia recuassem até ao país ou até à Bielorrússia.