As últimas 31 mortes, que somam assim aos anteriores 17 óbitos reportado até na manhã da terça-feira pelas autoridades governamentais, foram registadas no posto administrativo de Lunga, em Mossuril, uma região que ainda continua isolada do resto do distrito e da província de Nampula, na sequência da danificação da única via que dá acesso à região.
A informação foi confirmada pelo secretário de estado, em Nampula, Mety Gondola que, na quarta-feira, deslocou-se, via marítima ao posto administrativo de Lunga.
A viagem durou cinco horas e descreve de dramática a situação, um a vez que, segundo ele, até ao momento as lideranças comunitárias locais continuam a fazer o levantamento dos danos causados pelo ciclone.
Refira-se que desde a passagem do ciclone, as autoridades governamentais não tinham nenhuma informação a respeito da passagem do mau tempo naquele ponto do distrito de Mossuril, devido ao corte de comunicações e das vias de acesso.
Para além de óbitos o ciclone Gombe destruiu em Lunga o centro de saúde local, casas, escolas, campos agrícolas, vias de acessos, entre várias infra-estruturas.
Neste sentido, as autoridades do Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres (INGD) asseguram que vão assistir as famílias afectadas, segundo, Alberto Armando, delegado da instituição.