Internacional Africa Médicos prolongaram greve por tempo indeterminado em Angola

Médicos prolongaram greve por tempo indeterminado em Angola

Não reenquadramento do presidente do Sindicato Nacional dos Médicos, Adriano Manuel, está no centro da discórdia na negociação entre a comissão sindical e o Ministério da Saúde.

Os médicos angolanos prolongaram a greve por tempo indeterminado para exigir que o Governo responda às exigências do caderno reivindicativo.

O Sindicato Nacional dos Médicos Angolanos acusa o Ministério da Saúde de furtar-se ao diálogo com a classe. A greve, inicialmente com fim previsto para sexta-feira (10), foi prolongada agora por tempo indeterminado.

O reenquadramento de Adriano Manuel, presidente do sindicato, é um ponto sensível nas negociações. O pediatra foi afastado há mais de um ano por denunciar a morte de 20 crianças num turno do Hospital Pediátrico de Luanda.

Segundo o secretário-geral do sindicato, Pedro da Rosa, é preciso restabelecer a legalidade e levantar a suspensão: “A assembleia exige que o Dr. Adriano seja efetivamente colocado e que nós, a comissão negociadora, diga em que hospital vai ser colocado”, sublinha.

Pedro da Rosa sublinha que não se trata de “pessoalizar” o caso, mas de evitar “maus precedentes”, para “que o Ministério da Saúde saiba que os sindicalistas vão defender os seus direitos”.

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