Internacional Africa Médicos angolanos anunciaram greve exigindo melhores condições laborais

Médicos angolanos anunciaram greve exigindo melhores condições laborais

Paralisação nacional foi anunciada pelo Sindicato Nacional dos Médicos de Angola. Profissionais exigem “sistema remuneratório especial, pagamento de subsídios e melhores condições laborais”.

O Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (SINMEA) anunciou na terça-feira (23.11) greve nacional a partir de 6 de dezembro exigindo um “sistema remuneratório especial, pagamento de subsídios e melhores condições laborais”, apesar da “abertura negocial” do Ministério da Saúde.

O anúncio da observação de greve em todas as unidades sanitárias das dezoito províncias angolanas foi apresentado em conferência de imprensa pelo secretário-geral do SINMEA, Pedro da Rosa. Segundo o sindicalista, a greve foi deliberada em assembleia geral dos médicos, realizada a 20 de novembro, em Luanda, com a participação de cerca de 400 médicos e mais 1.500 que participaram de forma virtual.

Os profissionais da saúde deliberaram a paralisação para cinco dias e enquanto durar a greve serão prestados serviços mínimos nos bancos de urgência e cuidados intensivos. “Ficam suspensas as atividades de enfermaria e consultas externas”, afirmou o dirigente do SINMEA.