Zuma pediu aos tribunais para reconsiderarem a sentença de 15 anos de prisão imposta esta semana pelo Tribunal Constitucional, por não ter cumprido as citações judiciais que o obrigavam a testemunhar em investigações.
A equipa jurídica do antigo chefe de Estado apresentou um requerimento junto do Tribunal Constitucional da África do Sul em que solicitou a cessão da sentença, segundo a estação de televisão pública SABC, citada pela agência Efe, e um pedido urgente na cidade de Pietermaritzburg, na província de KwaZulu-Natal, onde Zuma vive, para suspender a obrigação de se entregar à polícia antes do próximo domingo.
“São o meu estado de saúde instável e a minha vida que estão a ser ameaçados por esta ordem de detenção”, refere o documento enviado por Zuma ao Tribunal Constitucional, segundo um texto recolhido pelo portal noticioso News24.
Dezenas de simpatizantes do antigo chefe de Estado reuniram-se na sexta-feira (02.07.) em torno da sua casa para mostrarem o seu apoio.
Esta recente tentativa de Zuma para evitar a prisão contrasta com a postura desafiante que tomou nos últimos meses contra o poder judicial sul-africano.