Três jovens foram espancados e torturados pelas forças de segurança em Bafatá, leste da Guiné-Bissau. É a denúncia da Liga Guineenses dos Direitos Humanos, que critica a ação policial como “nojenta” e “cobarde”.
Segundo a organização não-governamental guineense, três jovens, entre os quais o presidente do Conselho Regional de Juventude, foram detidos em Bafatá pela polícia por pretenderem “organizar uma manifestação pacífica para exigir o direito à energia elétrica naquela cidade”.
“Os três jovens detidos foram torturados na esquadra da polícia local e de seguida humilhados na praça pública, numa clara ostentação da brutalidade e de desrespeito pela dignidade da pessoa humana”, referiu a organização, em comunicado divulgado nas redes sociais, na segunda-feira (05.07).
A Liga Guineense dos Direitos Humanos considera que a atuação da polícia contra cidadãos inocentes, que classifica de “nojenta e criminosa”, “espelha a dimensão da ignorância e impreparação de alguns elementos das forças de segurança para o exercício da nobre missão de manutenção da ordem e tranquilidade públicas”.