Os trabalhadores do CFB pedem aumentos salariais de 50%, o pagamento de 17 meses de salários em atraso e uma cesta básica mensal. Ameaçam ainda com um mês de greve se as suas reivindicações não forem aceites.
Para já, a greve é de seis dias e serve de aviso ao conselho de administração do Caminho de Ferro de Benguela (CFB). Os trabalhadores dizem que o salário-base, de 39 mil kwanzas (cerca de 50 euros), é demasiado baixo face às receitas da empresa. Por isso, pedem aumentos salariais de 50%. E não só.
Os funcionários queixam-se também de atrasos no pagamento de salários e das condições laborais. José Celestino, que trabalha há 17 anos no Caminho de Ferro de Benguela, diz que a empresa não presta atenção aos seus trabalhadores.
Os trabalhadores garantem que, se a empresa não responder favoravelmente às suas reivindicações, alargarão a greve por mais trinta dias.