Sociedade Galp suspende investimentos em Moçambique devido a instabilidade social

Galp suspende investimentos em Moçambique devido a instabilidade social

A portuguesa Galp Energia não vai investir em centrais onshore em Moçambique, até que as autoridades garantam “segurança e estabilidade social”, o que poderá ainda demorar algum tempo. Mais um revés nos projetos de gás.

A empresa portuguesa tem uma participação de 10% no consórcio de exploração e gás natural da Área 4, na bacia do Rovuma, ao largo da costa de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, liderado pela petrolífera italiana Eni e pela americana ExxonMobil.

Este é mais um revés na esperança de Moçambique desenvolver um importante projeto de gás natural liquefeito (GNL) nos próximos anos, depois da multinacional francesa Total ter anunciado a suspensão do seu próprio projeto de GNL em abril, também por motivos de segurança.

Ataques de insurgentes na região de Cabo Delgado, perto do projeto de gás natural liquefeito do Rovuma, no valor de 30 mil milhões de dólares, forçaram centenas de milhares de pessoas a fugir da área.

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