Os presidentes norte-americano, Joe Biden, e russo, Vladimir Putin, se reúnem pela primeira vez desde que Biden assumiu o cargo com profundas divergências e baixas expectativas de qualquer avanço.
Ambos disseram que esperam que as conversas em uma vila à beira do lago em Genebra possam levar a relações mais estáveis e previsíveis, embora permaneçam em desacordo sobre tudo, de controle de armas e ciber-hacking a interferências em eleições e a Ucrânia.
As relações tem se deteriorado há anos, principalmente com a anexação da Crimeia pela Ucrânia em 2014, a intervenção na Síria em 2015 e as acusações dos EUA – negadas por Moscou – de interferência nas eleições de 2016 que levaram Donald Trump à Casa Branca.
Elas pioraram ainda mais em março quando Biden disse que achava que Putin era um “matador”, levando a Rússia a convocar seu embaixador em Washington para consultas. Os Estados Unidos chamaram de volta o seu próprio embaixador em abril.
A autoridade sênior dos EUA disse que o país buscaria áreas “em que trabalhar juntos possa avançar nossos interesses nacionais e tornar o mundo um lugar mais seguro”.