No quadro da formação promovida pela FAO, os agricultores das províncias de Tete, Manica e Sofala, no centro do país, e Gaza, no sul, foram instruídos para adoção de técnicas para a agricultura mecanizada e rotação de culturas, garantindo a menor alteração possível da composição do solo e aumentando a sua produtividade.
Segundo a organização, o objetivo é estender a abrangência destas formações, garantindo que em outros pontos do país os pequenos agricultores também adotem estes modelos de produção.
Como forma de resistir aos altos índices de pobreza e à desnutrição crónica, a maior parte da população moçambicana, que vive em zonas rurais, recorre à agricultura de subsistência como único meio para fugir à fome.
Dados avançados pela FAO indicam que em Moçambique 66% da população no país vive nas zonas rurais e, deste grupo, 90% depende da agricultura para sobreviver.