Curiosas Cidade nas Honduras criou serviço de táxis rosa exclusivos para mulheres

Cidade nas Honduras criou serviço de táxis rosa exclusivos para mulheres

Uma cidade no norte das Honduras criou um serviço de táxis exclusivo para mulheres, com automóveis cor de rosa e dispositivos de segurança para situações de emergência, divulgou a cooperativa de transporte responsável.

O projeto, que deveria ter sido lançado na quinta-feira (15) em San Pedro Sula, mas foi adiado uma semana devido à pandemia covid-19, é da Cooperativa de Transporte Taxistas Hondurenho Limitada, cujo presidente, Henry Rodas, disse à agência EFE que disporá de um sistema de localização por satélite.

Numa cidade de grande movimento económico, comercial e industrial, que há poucos anos figurou entre as mais violentas do mundo, a questão da segurança impõe-se neste serviço cujos táxis são conduzidos por mulheres e irão servir apenas mulheres.

Os táxis rosa também estarão equipados com câmaras internas e externas, um “botão de pânico” e contacto imediato com o 911 perante qualquer emergência, segundo Henry Rodas.

O presidente da cooperativa também sublinhou que, num país machista, em que a profissão de taxista é normalmente reservada aos homens, as mulheres passam a ter a oportunidade de exercer esta atividade em segurança.

A primeira taxista do serviço rosa é Julia Wilson, uma enfermeira de 30 anos, mãe solteira, com um filho de seis anos.

“As mulheres ao volante são mais cuidadosas e precavidas, e as que menos incorrem em infrações de trânsito e de acidentes”, comentou.

Até agora inscreveram-se três mulheres no projeto, mas espera-se que até dezembro surjam entre 15 e 20 táxis rosa a circular na cidade, e o responsável pelo projeto gostaria de levá-lo para outras cidades das Honduras.

“Vão surgir de certeza mais projetos porque as mulheres têm as mesmas habilidades e competências para poder desempenhar uma atividade em qualquer modelo de trabalho”, estima Henry Rodas.