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Jovem de 21 anos faz-se passar por médico durante a pandemia de Covid-19

Jesús Gimenéz, de 21 anos, fez-se passar por médico no Hospital de Sant Joan de Déu de Martorell e no Centro Residencial Altanova em Espanha, durante a pandemia da Covid-19.

As suspeitas começaram quando Jesús ligou à família de um paciente a informá-la de que este havia falecido vítima da Covid-19. A forma brusca como o jovem terá desligado a chamada e o repentino declínio no estado de saúde do paciente causaram estranheza. Passadas 20 horas, o hospital reviu o currículo do suposto médico e descobriu a mentira. Jesús Giménez utilizou o número da célula profissional de um médico reformado, falsificou o seu currículo e aproveitou-se da sua aparência corpulenta para justificar os mais 10 anos que dizia ter Era impossível ter concluído o curso de medicina aos 21 anos. Fontes policiais adiantaram ao jornal espanhol El País que o jovem “não tem nenhuma formação em nada”.

“Ele tem um vocabulário muito rico em assuntos médicos, que aprendeu ao longo do tempo e através da internet”, afirmaram fontes policiais.

O diretor-gerente do Hospital, Manuel Álvarez del Castillo, lamenta terem sido “vítimas de um golpista profissional”. Manuel esclareceu que o hospital decidiu contratar o jovem no início de abril, em plena pandemia, porque tiveram várias baixas profissionais. Entrevistaram 240 pessoas de portais de emprego e encontraram Jesús num deles. “Ele apresentou as suas credenciais, um currículo correto e uma série de documentos para serem autenticados. Anexou cartas de um grande hospital em Madrid e de Vall d’Hebron “, conta o diretor.

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Ainda segundo Manuel Álvarez del Castillo, Giménez trabalhou 20 horas no centro, sendo que em 12 delas estava acompanhado. Durante o período em que lá esteve, deu alta a dois casos leves de urgência e assinou o atestado de óbito de um paciente.

Está em prisão preventiva desde abril, indiciado por intrusão, falsificação de documentos e fraude.

O jovem foi detido em casa, em Terrassa (Barcelona), onde residia com a mãe e os irmãos. “Não ofereceu resistência. Estava muito seguro de si. Disse o que tinha feito”, afirmaram as autoridades.