Economia Banco Central prorroga “medidas extraordinárias” por mais três meses

Banco Central prorroga “medidas extraordinárias” por mais três meses

O Banco de Moçambique decidiu prorrogar por três meses as “medidas extraordinárias” no âmbito do Sistema de Pagamentos para a mitigação dos efeitos da covid-19. As medidas entram em vigor no dia 10 de Julho.

Com a decisão de prorrogação, o regulador do sistema financeiro nacional aprova as seguintes medidas:

“As instituições de moeda electrónica (e-Mola, Vodafone M-Pesa e Carteira Móvel/mKesh) passam a não cobrar encargos e comissões nas transferências de cliente para cliente até ao limite máximo diário de mil meticais, o limite por transacção na carteira móvel é ajustado de 25 mil para 50 mil meticais, o limite diário para transacções na carteira móvel é ajustado de 125 mil para 250 mil meticais, o limite anual de transacções para os clientes de Nível I (tier I) na carteira móvel é ajustado para 400 mil meticais, as comissões e os encargos a serem cobrados para os novos limites não devem ser superiores ao máximo do valor da tabela de preçário em vigor”.

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De acordo com uma nota da instituição, os bancos comerciais passam a não cobrar encargos e comissões para as transacções efectuadas através de canais digitais até ao limite máximo diário de cinco mil meticais, para clientes singulares, excepto para o levantamento em ATM.

Para os Bancos e Instituições de Moeda Electrónica, “são reduzidas em 50% as comissões e encargos nas transferências entre os bancos e instituições de moeda electrónica, para clientes singulares; os bancos e as instituições de moeda electrónica podem adoptar outras medidas adequadas visando o reforço do uso de meios de pagamentos digitais”.

De acordo com o regulador do sistema financeiro, a adopção das medidas acima indicadas não isenta o cumprimento das normas e procedimentos relativos à prevenção e ao combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.