Tuti Tursilawati terá cometido o crime em autodefesa mas Riade avançou com pena de morte, e sem notificar autoridades indonésias. Casos semelhantes criam tensão entre os dois países.
A Arábia Saudita executou uma empregada doméstica de nacionalidade indonésia como punição por ter matado o seu patrão enquanto estava a ser vítima de violação.
Tuti Tursilawati, que trabalhava na cidade saudita de Ta’if, foi considerada culpada da morte do seu empregador, em Junho de 2011, e foi executada esta passada segunda-feira, dia 29 de Outubro, de acordo com o Daily Mail.
A decisão de levar a cabo a execução de um trabalhador migrante indonésio sem notificar as autoridades de Jacarta – a quarta vez que acontece em três anos na Arábia Saudita – criou celeuma. O presidente da Indonésia, Joko Widodo, ligou para o ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, Adel al-Jubeir, a pedir justificações.
A associação ativista Migrant Care havia defendido em Setembro que a empregada doméstica, mãe de uma criança, tinha cometido o crime em autodefesa, pois estava a ser violada.
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