Yin Sotheara, de 34 anos, jogava cartas com Meas Sovanna, de 33 anos, e outros amigos, quando saiu da sala por volta da meia-noite, em Phnom Penh, no Camboja.
A mulher entrou no quarto da filha de Meas, colocou o bebé num saco do lixo e usou a corda para atirá-la da janela. Yin voltou à sala, despediu-se dos amigos, e voltou para casa, na sua moto, carregando a criança.
Contudo, pesou-lhe a consciência e decidiu voltar para trás e deixar a criança perto de vários caixotes do lixo.
A polícia prendeu Yin e na passada semana foi declarada culpada por tentativa de homicídio. Yin, que era viúva, estava a dever dinheiro e planeou usar a bebé para pedir um resgate à família.
Contudo, quando questionada sobre a razão de ter raptado a criança, Yin afirmou que “foi por amor” e que “estava obcecada pela bebé”. Os residentes ouviram a bebé de cinco meses e encontraram-na entre sacos de lixo.
Na sentença, o juiz principal Chhun Heng descreveu Yin como uma pessoa “violenta” e disse que a criança poderia ter ficado sufocada durante o sequestro. Foi condenada a 11 anos de prisão.
Os advogados de Yin afirmaram que a sentença foi “muito rigorosa” e alegaram que não houve evidências de que ela tivesse efectivamente tentado matar a menina.
Cm

















