Um tribunal militar da Tailândia condenou esta sexta-feira um homem a 35 anos de cadeia por ter difamado a monarquia nas redes sociais.
O caso remonta a 2015. Wichai, assim se chamará o agora condenado, foi detido em Dezembro por ter difamado a família real nas redes sociais, apoderando-se, para tal, da identidade de um amigo através de uma conta de Facebook falsa.
De acordo com o divulgado na imprensa, a sentença inicial seria de 70 anos de cadeia (10 por cada comentário difundido), contudo essa pena foi reduzida para metade depois de Wichai ter admitido os crimes.
Por norma, os crimes lesa-majestade – insultos à monarquia – variam entre os três e os 15 anos de prisão, pelo que esta será a pena mais pesada no país por este tipo de crime.
Houve, contudo, um aumento do número de casos depois de o exército ter assumido o poder na sequência de um golpe de estado em 2014. Desde então, passaram a ser os tribunais militares a julgar os crimes de lesa-majestade.
A Amnistia Internacional já se manifestaram contra este tipo de sentenças, condenando aquilo que consideram ser “uma penalização do uso da liberdade de expressão”, sublinha o site Buzz.
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