Jumana Nagarwala, médica, está a ser acusada de ter cometido o crime de mutilação genital feminina durante 12 anos, num hospital de Detroit, nos Estados Unidos.
Alegadamente, e segundo a acusação, a mulher mutilava crianças entre os seis e os oito anos de idade. Foi uma denúncia que, de acordo com a BBC, alertou as autoridades.
As pacientes eram incitadas a não falar dos procedimentos utilizados no consultório e os crimes foram considerados pelas autoridades “terríveis actos de brutalidade nas vítimas mais vulneráveis”.
Em declarações aos responsáveis pela investigação, a mulher garantiu ser inocente e não ter cometido os crimes dos quais está a ser acusada.
Shelby Quast, directora da ONG Equality nos Estados Unidos, explicou à AFP que esta mulher é “sem dúvida a primeira médica acusada por essa prática nos Estados Unidos”.
Tendo em conta a lei dos Estados Unidos, Jumana Nagarwala poderá vir a ser condenada a prisão perpétua.
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