A taxa fecundidade no país está a registar uma redução de 7.1 filhos por mulher em idade fértil para os actuais 5.9 filhos, cifra que, mesmo assim, continua sendo alta.
A informação foi divulgada, segunda-feira, em Maputo, pelo Ministro da Saúde, Alexandre Manguele, na abertura da Conferência sobre População e Desenvolvimento.
O evento que decorre sob o lema “Dinâmicas da População e Desenvolvimento socioeconómico de Moçambique”, o Dia Mundial da População tem como objectivo promover reflexões à volta de questões ligadas a população e ao desenvolvimento.
De acordo com Alexandre Manguele a mortalidade infantil t tem vindo a reduzir no país, tendo baixado de 178 por cada 100 mil nascimentos em 1997, para os actuais 138 óbitos por cada 100 mil nascimentos.
Para Manguelea estrutura populacional coloca desafios ao Governo moçambicano na provisão de serviços da Educação e Saúde, assim como desafia a robustez da economia para criar emprego, trabalho e oportunidades de empreendedorismo.
“A política da população indica de forma explícita os objectivos e metas que o Governo pretende alcançar na área da população e desenvolvimento, de modo a que as dinâmicas da população contribuam efectivamente para o desenvolvimento”, disse.
Segundo ele o continente Africano, do qual Moçambique é parte, contribui para esta cifra com 922 milhões de pessoas, ou seja cerca de 13 por cento do universo planetário situação que leva o Governo a prestar atenção particular às transformações que ocorrem na população, de modo a encontrar respostas adequadas aos desafios que daí advém.
Por sua vez, directora regional do Fundo das Nações Unidas para a População (FUNUAP), Julitta Onabanjo, disse que o aumento das estruturas familiares e condições de vida cada vez mais diversificados obrigam a planificar e a construir cidades sustentáveis e a fortalecer os vínculos rural-urbano.