A capital provincial de Manica, Chimoio, celebra esta quarta-feira (17 de Julho) 45 anos da sua elevação a categoria de cidade, outrora chamada Vila Pery.
Numa ronda efectuada pelas principais artérias daquela urbe, a nossa reportagem constatou um crescimento em vários níveis, pese embora alguns problemas que apoquentam os citadinos, com destaque para deficiente remoção de resíduos sólidos nos bairros periféricos da cidade que já esteve na categoria da mais limpa do pais, posição ocupada agora por Inhambane.
Dercio Zandamela, um dos nossos entrevistados referiu que a cidade esta em crescimento a avaliar pelo numero cada vez maior de zonas de expansão que vão se criando e o aumento de instituições bancárias.
Para Zandamela, a distribuição de talhões através de esquemas de corrupção, cortes constantes no fornecimento de energia eléctrica, não recolha de resíduos sólidos nos bairros e falta de estradas asfaltadas devem constituir um grande TPC para Raúl Conde, edil de Chimoio resolver com alguma urgência.
“Nos aqui no bairro Tambara-2 nunca vimos o camião de lixo a passar, pelo menos. E pedimos também que para se asfaltarem as ruas, porque quando compramos os talhões, pagamos uma taxa extra de água, luz e estradas”, referiu o nosso interlocutor.
Já, Jorge Manuel, munícipe que também falou a nossa reportagem disse que é notório o crescimento da cidade de Chimoio através de construções convencionais mas apontou a falta de parques infantis, mercados e recintos desportivos como a grande preocupação nos bairros de expansão.
A falta de um museu e zonas comerciais nalguns bairros da cidade de Chimoio, a exemplo do bairro Heróis Moçambicanos é apontada por Américo Miguel, munícipe de Chimoio como alguns dos aspectos que devem deixar preocupados a edilidade.
Sobre a recolha de resíduos sólidos, principal problema que enfrenta a cidade de Chimoio e que já levou a sua retirada do escalão de cidade mais limpa do país, Raúl Conde reconheceu esta manhã no programa radiofónico “Café da Manhã” a incapacidade do município em resolver o problema.
“A capacidade dos contentores ainda não chegou a todos os bairros, mas o município está a trabalhar no sentido de resolver”, disse Raúl Conde.