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Universidades públicas vão exigir declaração de serviço militar

Desde que começou o conflito armado, vários jovens têm vindo a abandonar as fileiras do serviço militar, devido a mortes numa guerra que não lhes dizem respeito. O Canalmoz já publicou várias reportagens de jovens que simplesmente abandonaram a farda e armas nas matas e voltaram ao convívio familiar.

Na sequência, desde que arrancou o processo de recenseamento militar no dia 06 de Janeiro, muitos jovens não querem saber do processo, excepto os que necessitam da declaração para efeitos de emprego. Os centros de recenseamento militar andam às moscas e, a continuar assim, prevê-se que as metas não sejam alcançadas.

A “ordem” veio da presidência
Universidades públicas vão exigir declaração de serviço militar

Para contrariar essa tendência, o Governo decidiu obrigar as universidades públicas a exigirem certidão de recenseamento militar a novos ingressos, como forma de levar um número considerável de jovens ao recenseamento.

Assim, todos os jovens de 18 a 35 anos que admitiram às universidades públicas devem apresentar no acto da matrícula uma certidão de recenseamento militar. Foi essa a forma que o Governo encontrou para levar os jovens a recensearem-se para o cumprimento do serviço militar obrigatório.

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Recorde-se que o recenseamento militar foi lançado em Chókwè, província de Gaza, no dia 06 de Janeiro, e deverá terminar a 28 de Fevereiro. O Ministério da Defesa espera até lá recensear 170 mil jovens. Mas esta meta continua muito longe e as próprias autoridades reconhecem que a juventude não está a aderir ao recenseamento militar obrigatório.