Politica Jovens chamados a afluírem em massa às urnas de votos

Jovens chamados a afluírem em massa às urnas de votos

O director provincial do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), a nível da cidade de Maputo, Paulo Dinis, exorta os jovens moçambicanos em idade eleitoral a votarem em massa nas eleições autárquicas de 20 de Novembro.

Paulo Dinis falava recentemente num programa denominado Sexta Jovem, promovido pelo Ministério da Juventude e Desportos com vista a debater assuntos de interesse nacional ligados à vida política, económica, cultural e social.

O tema escolhido foi “A importância da participação dos jovens nos processos eleitorais” e o orador principal foi o director do STAE da cidade de Maputo, que começou por dizer que os jovens em Moçambique constituem a maioria e, por isso, devem afluir às urnas para decidir quem deve representá-los.

“O voto de cada um pode fazer diferença na decisão do novo presidente do Município ou membro da Assembleia Municipal”, referiu, apelando para que os jovens mobilizem os outros de modo a assegurar-se uma maior participação na votação.

Querendo, segundo a fonte, os jovens podem participar nos processos eleitorais de diferentes maneiras, envolvendo-se nas campanhas de educação cívica, mobilizando as associações juvenis ou participando em grupos culturais, bem como trabalhar como membros das mesas de votação ou formadores daqueles.
“É importante que os jovens votem para garantir o futuro do País”, referiu, apelando igualmente aos jovens a envolverem-se nas campanhas de educação cívica de mobilização do eleitorado.

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Explicou que a cidade de Maputo registou durante o último recenseamento eleitoral mais de 614 mil eleitores, enquanto todo o País listou cerca de 3 milhões de pessoas.
“O nosso grande desafio neste momento é fazer com que maior parte das pessoas inscritas votem e por isso contamos com o apoio dos jovens e de toda a sociedade na mobilização”, disse, referindo que a educação cívica não é tarefa exclusiva do STAE, mas de todos os membros da sociedade, nomeadamente a sociedade civil, partidos políticos, igrejas, entre outros.

A história da participação do eleitorado nos processos eleitorais no País tem mostrado tendência do decréscimo do número de eleitores nas urnas desde que se realizaram as primeiras eleições em 1994.

Nas primeiras eleições realizadas em 1994 no País a aderência foi de cerca de 90 por cento, mas ao longo dos anos foi caindo, até que nos últimos processos registou-se uma participação de menos de 50 por cento do eleitorado.