Informações avançadas pela Tullow Oil, empresa parceira da Statoil, na Área 2, indicam que, com base na avaliação inicial, é pouco provável que a quantidade de gás agora descoberta, seja comercial numa base independente, sobretudo porque o alvo mais profundo da perfuração não tem qualquer indicação de hidrocarbonetos.
O furo Cachalote-1 atingiu uma profundidade total de 3191 metros abaixo do nível do mar, sendo que cerca de 688 metros correspondem à altura coberta pela água.
Descrevendo os resultados, a companhia refere que no furo que agora foi concluído, foram encontrados arenitos grossos, mas sem que o reservatório fosse de grande dimensão. “Amostras de gás húmido foram vistos no poço, proporcionando uma prova importante de um sistema de actividade petrolífera”, sustenta o comunicado divulgado pela companhia.
Acrescenta que concluído o trabalho no primeiro furo, o navio-sonda vai ser posicionado agora para perfurar o Buzio-1, o segundo furo naquela área “offshore”.
A Área 2, em que a Statoil funciona como operador com 40 por cento das participações, fica próximo das Áreas 1 e 4, onde os grupos norte-americano Anadarko Petroleum e italiano ENI descobriram depósitos de gás natural de dimensão mundial.
Mesmo assim a Tullow Oil, acredita ser ainda provável encontrar hidrocarbonetos naquele bloco, indo agora o consórcio integrar os dados recolhidos no programa de exploração a fim de aumentar a probabilidade de vir a encontrar petróleo no mar de Moçambique.
Com as suas actividades centradas em África, a Tullow Oil tem uma participação de 25 por cento na Área 2 na Bacia do Rovuma. A Statoil 40 por cento enquanto a INPEX tem um interesse em 25 por cento. A ENH (Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, EP) tem uma participação de 10 por cento.
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