Estas declarações são da princesa Nikky Onyeri, da Nigéria, impulsionadora do Fórum das Primeiras-Damas Africanas contra o Cancro da Mama, do Útero e da Próstata, que foi recebida ontem, em Maputo, pela primeira-dama, Maria da Luz Guebuza.
“Pedi este encontro para agradecer a primeira-dama, ao Chefe do Estado e a todo o povo moçambicano pelo grande sucesso que marcou este encontro”, disse a princesa nigeriana.
Nikky Onyeri disse que pela primeira vez na história destas conferências, em Maputo foi emitida uma declaração que se refere não apenas às primeiras-damas, como também à necessidade de participação dos seus cônjuges nesta causa.
Por seu turno, a directora do Gabinete da esposa do Presidente da República, Flávia Cuereneia, disse que a realização deste encontro no nosso país representa um grande desafio não só para a primeira-dama, que assumiu a presidência do Fórum das Primeiras-Damas contra os três cancros, como para todos nós.
Disse que um dos principais desafios é a criação de mais condições para que toda a população, homens e mulheres tenham oportunidade para realizar o exame da mama, próstata e do colo do útero.
Para Flávia Cuereneia, esta questão tem que fazer parte do dia-a-dia de toda a população. “Quando nos encontramos com o nosso amigo, amiga, colega ou familiar deve ser uma prática perguntar se já fez o rastreio”, disse a directora do Gabinete da Primeira-Dama, apelando aos parceiros nacionais e internacionais para apoiarem a compra de uma máquina de radioterapia para o tratamento do cancro.
A falta desta máquina faz com que muitos pacientes de cancro recorram à vizinha África do Sul para encontrar o tratamento e os pacientes sem posses são condenados à morte.
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