Politica PR visita doentes e fala sobre a greve

PR visita doentes e fala sobre a greve

Falando após uma visita a doentes internados no Hospital Central de Maputo, Guebuza disse que o propósito da sua ida àquele lugar foi de manifestar sua solidariedade e dizer aos que pouca importância à vida humana dão, para reconsiderarem pois a vida humana é sagrada e não tem preço.

“(…) Eles devem reconsiderar e juntar-se aos seus irmãos e trabalhar. Se têm alguma dúvida, dificuldades e por qualquer motivo incompreensão devem debater, sem deixar o trabalho porque a dor não se adia”, disse.

Referiu que visitando o hospital e tendo em conta informações anteriores veiculadas pela imprensa, constatou que existem trabalhadores entre médicos, enfermeiros, serventes e administrativos e outros que se preocupam de facto com os doentes, tendo em conta que estes são seus familiares, compatriotas, seres humanos e que mesmo cansados, fazem de tudo para ajudar a recuperar a saúde dos pacientes.

Aos que têm estado a resistir perante a pressão da paralisação das actividades, o Chefe do Estado considerou-os de profissionais de referência para o país e que devem continuar a sê-lo, tendo descrito a sua entrega como um acto de heroísmo.

Numa passagem pelos departamentos de Pediatria, Ortopedia e Banco de Socorros Armando Guebuza interagiu com doentes e alguns profissionais que na altura cumpriam a sua jornada laboral.

PR visita doentes e fala sobre a greve

Reconheceu o facto de alguns destes trabalhadores não reunirem a formação que era de esperar na responsabilidade que estão a ter agora, mas têm primado pela dedicação que supera, por respeitarem a vida dos seres humanos.

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Ainda na esteira da visita, o Presidente Guebuza falou da importância do diálogo para se ultrapassar o diferendo que opõe os profissionais em greve, referindo que tal não significa ditar ordens do que deve ser feito, mas sim apresentar as questões existentes de maneira ordeira e procurar formas de consenso, sem prejudicar o povo.

O Chefe do Estado salientou que o dinheiro que é a causa do problema produz-se com o trabalho que é feito não somente por uma profissão, mas por um conjunto de todas as profissões, incluindo aquelas que estão a investir, tal é o caso das escolas que estão a formar pessoas para amanhã também poderem servir.
“O dinheiro que deve ser distribuído é aquele que há, sem prejudicar o investimento futuro. Não podemos prejudicar a escola, a saúde a limpeza, há o presente e o futuro e um Estado, como o nosso, tem isso em consideração”, disse.

Relembrou que a população moçambicana é composta por mais de 22 milhões de pessoas que estão à espera da mesma atenção e, “ao agirmos temos que ter em conta esse aspecto”, disse.

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