Na cidade de Nampula a marcha de repúdio contra a violência armada protagonizada pelos homens da Renamo na região de Muxúnguè, contou com a participação do membro da Comissão Política do partido Frelimo e chefe da brigada central afecto àquela província, José Pacheco, o qual repudiou veementemente tal violência considerando que se trata de acções que atentam a paz, unidade nacional e democracia no nosso país.
Falando a jornalistas, Pacheco reiterou que a única via para a solução dos nosso problemas como um povo independente e unido do Rovuma ao Maputo, é o diálogo, daí que o Governo moçambicano vai continuar a dar privilégio conversando com a Renamo, para encontrar consensos mas sem ceder a imposição, por forma a manter a estabilidade política em Moçambique.
A governadora de Nampula, Cidália Chaúque, disse não justificar que num momento em que o Governo está a manter o diálogo com o partido de Afonso Dhalkama, os seus homens enveredem pelos caminhos violentos que perigam a paz, democracia, unidade nacional e estabilidade política do nosso país.
As centenas de pessoas que marchavam em Nampula entre governantes, políticos, religiosos, empresários e sociedade civil vinham na sua maioria trajadas de branco para simbolizar o desejo a paz.
“Não queremos mais a guerra no país, porque já nos ensinou que ela somente traz o luto e destruição”, esta foi a tónica das mensagens que a nossa reportagem pode colher por parte de alguns citadinos de Nacala-Porto que no passado sábado se organizaram e marcharam nas diversas artérias da urbe.
Uma marcha organizada espontaneamente por grupo de personalidades daquela cidade, arrastou consigo quase cinco centenas de pessoas, que afirmaram que estas acções da Renamo, tem como objectivo destruir a economia do país que está a florescer e vidas humanas e consequentemente desestabilizar o país.
Jornal Notícias