Politica Beira contra o belicismo

Beira contra o belicismo

Milhares de cidadãos fizeram-se à rua sábado último, na cidade da Beira para repudiar os ataques perpetrados pela Renamo que resultaram na morte de sete militares e dois civis e ainda cinco feridos em Savane e Muxúnguè, nos distritos de Dondo e Chibabava, na província de Sofala.

Além dos membros e simpatizantes da Frelimo, participaram membros de organizações religiosas, sociedade civil e de continuadores com dísticos num cortejo que partiu da rotunda do Goto indo desaguar no campo da Escola Pré-Universitária Samora Moisés Machel.

Em representação da sociedade civil, o cidadão João Pedro apelou ao Governo e à Renamo a sentarem à mesma mesa o mais rapidamente possível para encontrarem soluções para a paz porque a guerra não leva a lado nenhum. Já o representante do Estado na cidade da Beira, António Cuela, explicou aos presentes as consequências que a guerra pode provocar apelando a todos no sentido de repudiarem todas acções tendentes a desestabilizar o país.

Por seu turno, a Frelimo, pela voz do seu 1º secretário naquela urbe, Lino Masssinguine, falou aos presentes dos esforços que o Governo tem feito para a consolidação da paz. Falou dos passos negociais em curso e aproveitou a ocasião para apelar às pessoas a não apoiarem as ideias da guerra.

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Já o governador de Sofala, Félix Paulo, explicou aos cidadãos que a Renamo está pôr o processo negocial de lado porque quer a todo custo chegar ao poder sem seguir os processos democráticos que tem as leis como a base.

“Nós condenamos a estas atitudes da Renamo e chamamos a atenção para pautar pela paz” – recomendou Félix Paulo.