Segundo a organização, se forem aplicadas as recomendações contidas no plano a redução prevista será de, pelo menos, 25 por cento.
As últimas estimativas mundiais indicam que 285 milhões de pessoas sofrem de alguma deficiência visual e, destas, 39 milhões são cegas.
Do total de casos até 80 por cento podem ser evitados, segundo os especialistas.
As principais causas das deficiências visuais são erros de refracção não corrigidos e as cataratas, que representam 42 por cento e 33 por cento dos casos, respectivamente, embora em todos os países existam intervenções efectivas para a redução destes dois problemas.
O plano aprovado servirá para que cada país melhore o acesso das pessoas afectadas aos serviços de reabilitação e tenham programas de controlo das doenças oculares como parte dos seus sistemas de saúde.
De maneira geral, o objectivo é de que, entre 2014 e 2019, sejam reduzidas em um quarto as doenças oculares que se podem prevenir.
Para conseguir o objectivo, os países concordaram em recolher dados que permitam entender a magnitude do problema, as suas causas e as tendências, assim como tomar as melhores decisões na alocação de recursos financeiros e humanos.
Nessa linha, considera-se fundamental determinar o número de oftalmologistas e de cirurgias de cataratas por cada milhão de habitantes.
A OMS considera que se houver um avanço no controlo dessas doenças poderia reduzir-se consideravelmente a sua incidência entre os maiores de 50 anos, faixa de idade – segundo as estimativas actuais – na qual se concentram 84 por cento dos casos até 2019.
Os dados mais recentes da OMS indicam que 82 por cento dos cegos e 65 por cento das pessoas com cegueira parcial ou grave estão acima dos cinquenta anos.
Por outro lado, o plano da OMS insta os países a lidarem com os factores de risco de cegueira, como certos tipos de diabetes, o tabagismo, os nascimentos prematuros, a deficiência de vitamina A e a rubéola.
Jornal Noticias