O encontro entre os dois estadistas, o primeiro desde a ascensão de Xi Linping à presidência da China, durou cerca de meia hora. Mais tarde, Guebuza foi convidado a um jantar de trabalho, oferecido pelo anfitrião e que se prolongou por mais de uma hora.
Embora não se tenha tornado público o teor das conversações entre Armando Guebuza e Xi Jinping, acredita-se que os dois estadistas tenham aproveitado a oportunidade para se conhecerem melhor, bem como reafirmar a sua predisposição em dar continuidade à cooperação entre os respectivos países e que tem como plataforma uma longa amizade que data desde o início da década de 60.
Nesta década, a China apoiou a luta que o povo moçambicano fez contra o colonialismo português e que culminou com a conquista da sua independência, em 1975.
A cooperação entre Moçambique e a China é uma das mais dinâmicas, que é possível existir entre dois países, que inclui a exportação de diversos produtos moçambicanos para o território chinês e do lado oposto de investimentos massivos na área de infra-estruturas, tais como estradas, pontes e outro tipo de obras públicas que hoje são visíveis em todas as regiões do país.
Guebuza vai visitar algumas das regiões deste imenso e populoso país, cuja população se estima em mais de um bilião e trezentos milhões de habitantes.
Guebuza poderá convidar os responsáveis e empresários locais a continuarem a apoiar a (re)construção de Moçambique, à semelhança da China, hoje considerada a segunda maior economia do mundo a seguir aos Estados Unidos.
Graças ao rápido desenvolvimento que a China tem estado a registar nos últimos 30 anos, desde que um dos seus líderes históricos, Deng Xiaoping, proclamou o que chamou das quatro modernizações, a pobreza abismal em que vivia quase a totalidade dos chineses tornou-se um problema do passado para a maioria deles e as projecções de peritos deixam claro que este país irá destronar os Estados Unidos, dentro das próximas décadas.
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