O facto, que resultou em avultados danos materiais e financeiros ainda não especificados, foi revelado por director daquela unidade fabril, Pascoal Macule, durante a visita de trabalho do governador Félix Paulo à região. Na circunstância, foi dito que tal sinistro deveu se a falha humana pelo facto dos vagões não ter sido travados no parque industrial o que propiciou imediato deslizamento.
Mesmo com 30 por cento do transporte rodoviário da cana pela Estrada Nacional número Seis a partir da zona de expansão com quatro mil hectares na produção anual de 350 mil toneladas na localidade administrativa de Lamego, em Nhamatanda, não foi fácil ontem a imediata reactivação daquela indústria.
Contudo, garantias feitas indicavam que com o intenso escoamento da cana por via da estrada, tudo indicava que esta fábrica voltaria a laborar a qualquer momento, num prejuízo mínimo de aproximadamente dez horas.
Empregando uma média 7.600 trabalhadores, sendo 3.600 permanentes e restantes quatro mil sazonais, nesta campanha de produção da Açucareira de Moçambique que arrancou exactamente no dia 13 de Maio corrente projecta atingir 70.173 toneladas de açúcar ao moer 579.008 toneladas de cana-de-açúcar.
Com capacidade anual de moer 92 mil toneladas de cana, actualmente, com uma área de 9.956 hectares, dos quais 8.829 são colhidos anualmente, a Tongaat Hulett que detém 85 por cento de acção na Açucareira de Moçambique tem potencial anual de produzir mais de 750 mil toneladas de cana.
Para a aquisição de bens e serviços, a referida indústria investe anualmente 435 milhões de meticais a partir dos fornecedores locais, para além de 20 milhões para responsabilidade social, sendo que um milhão deste valor foi aplicado na construção do Centro infantil denominado Estrela da Manhã para 150 crianças.
Dirigindo se ao corpo directivo daquela unidade fabril, o timoneiro de Sofala apelou para o desdobramento deste esforço e renovou esperança de continuar com este desafio para reduzir os índices da pobreza. Já no acto de inauguração do Centro infantil denominado Estrela de Manha, Félix Paulo encorajou a iniciativa e sensibilizou aos utentes na conservação daquele estabelecimento de ensino.
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