O facto foi revelado pelo ministro de energia, Salvador Namburete, deixou claro que Moçambique não vai doar energia ao Malawi e avançou que os termos comerciais serão estabelecidos pelas empresas dois dois países.
Inicialmente, o Malawi precisava de cinquenta megawatts, mas presentemente as necessidades do país são maiores.
Aquele governante explicou que o que Moçambique vai fazer é colocar uma linha de quinhentos megawatts a disposição do Malawi para fazer face as restrições que enfrenta.
Salvador Namburete sublinhou que o negócio com o Malawi não significa mais uma janela de oportunidade, porque Moçambique consegue vender toda a energia de que dispõe, independentemente do interesse dos Malawianos.
Por isso, ele esclareceu que os fornecimentos ao Malawi serão em função da disponibilidade de energia em Malawi.
Moçambique já fornece energia a África do Sul e ao Zimbabwe. Na semana finda, os governos de Lilongwe e de Maputo assinaram um acordo de interconexão eléctrica para aliviar a crise de energia no Malawi. Nos últimos anos, o Malawi está praticamente as escuras e com o parque industrial literalmente paralisado devido a escassez de energia eléctrica. Os números dizem que o país perde anualmente duzentos e quinhentos milhões de dólares devido a crise de energia.
Neste momento, a rede eléctrica apenas cobre sete por cento dos catorze milhões de Malawianos.
Noventa por cento da energia no Malawi é produzida por pequenas centrais hidro-eléctricas instaladas ao longo do Rio Chire e quase todas obsoletas.