Este apelo foi lançado há dias por Faustino Amino, director provincial adjunto da Educação e Cultura da Zambézia, por ocasião de reinício das aulas nas regiões que tinham sido afectadas pelas enxurradas.
Na circunstância, aquele responsável exortou, igualmente, para a necessidade de multiplicar esforços por parte do corpo docente e alunos para a recuperação das aulas perdidas devido às calamidades.
Segundo Amimo, as dificuldades decorrentes da situação das calamidades deve ser transformada em novas oportunidades de investigar e experimentar novos métodos de ensino para que a aprendizagem se realize com eficácia e eficiência.
Aquele responsável reconhece que o corpo docente foi severamente afectado pelas calamidades mas o Executivo está a tentar reabilitar a capacidade didáctica, disponibilizando mais livros e materiais do ensino para os alunos e professores suprirem as suas dificuldades, principalmente nos distritos de Nicoadala e Namacurra.
Este ano o sector da Educação e Cultura na Zambézia, através dos vários institutos e escolas de formação de professores, graduou mais de 1600 docentes que foram absorvidos pelo sistema mas estes confrontaram-se com as cheias e inundações que representaram um duro golpe às suas aspirações profissionais e emocionais.
Maior parte desses professores trabalham em regiões propensas às cheias e inundações, por isso o sector tem vindo a mobilizá-los para que as dificuldades sejam transformadas em desafios na componente da Educação.
Aquele dirigente do pelouro da Educação e Cultura exortou aos professores para, na sua acção docente, para além do processo de ensino e aprendizagem, apostarem igualmente na actualização permanente nas Tecnologias de Informação e Comunicação, pelo facto delas evoluírem constantemente, podendo ser um pressuposto fundamental para pesquisa e experimentação de novos métodos de ensino para melhorar a qualidade de educação a partir dos níveis iniciais de escolarização.
Amimo apelou ainda aos docentes para combaterem qualquer forma ou tentativa de abuso sexual da rapariga na escola porque, segundo justificou, essas práticas contribuem para a não permanência das meninas nas escolas depois de um grande número de ingresso no princípio de cada ano escolar.
“É nosso desejo que os professores na sua acção docente possam incluir, igualmente, a mudança não só dos educandos como também das comunidades onde irão trabalhar no que tange à problemática do HIV/SIDA; temos de privilegiar uma educação para a mudança”, disse Faustino Amimo.