Nacional Explosão na “Fizz” mata trabalhador

Explosão na “Fizz” mata trabalhador

A malograda, de nome de Yolanda Mendes, 35 anos de idade, encontrou a morte quando a máquina na qual que labutava, no sector de fabrico de garrafas plásticas para o enchimento daquele sumo, explodiu.

O ferido, identificado por Alexandre Felício, que na altura se encontrava a escassos metros da finada, foi transportado pela o Hospital Central de Maputo (HCM), onde está sob cuidados intensivos.

A explosão da máquina, cujas causas ainda se desconhecem, ocorreu numa altura em que os trabalhadores do turno da noite estavam empenhados na produção daquele refrigerante feito à base de corante e açúcar.

Segundo a advogada da empresa, Denise Tarmade, as máquinas são assistidas regularmente, daí que aventa a possibilidade de se tratar de um problema de fabrico do referido equipamento.

“Ainda não conhecemos as reais causas do sinistro mas o nosso equipamento é assistido regularmente. Eu penso que a explosão esteja relacionada com problemas do fabrico da máquina”, disse Tarmade, acrescentado que a empresa vai se responsabilizar pelas despesas do funeral e indemnizar a família pela perda do seu ente.

Explosão na “Fizz” mata trabalhador

Entretanto, a directora provincial do Trabalho, Olga Manjate, lamentou ontem o incidente que ceifou a vida da jovem Yolanda Mendes, prometendo intensificar a fiscalização nas indústrias, na medida em que, como disse, há, em muitas delas, falta observância de medidas de segurança.

Olga Manjate referiu que a sua direcção poderá ordenar o encerramento da fábrica por tempo indeterminado até que se crie condições de segurança dos trabalhadores para evitar casos similares no futuro.

A empresa, segundo a dirigente, só voltará a funcionar quando cumprir todas as recomendações a serem dadas pela Direcção Provincial do Trabalho.

“Algumas empresas não têm medidas de segurança. Nós vamos intensificar a actividade de fiscalização para evitar que situações do género voltem a acontecer. Por exemplo, se a finada tivesse botas e capacete, possivelmente não teria perdido a vida”, afirmou Manjate, acrescentado que há muitos problemas em algumas fábricas localizadas na província de Maputo.

Este é o segundo incidente num espaço de quatro dias em que um trabalhador perde a vida na sequência da explosão em fábricas do ramo localizadas na província de Maputo. O primeiro aconteceu na quinta-feira de manhã na empresa da produção de refrescos de marca Pepsi.