Nacional Melhora gestão da recolha de lixo

Melhora gestão da recolha de lixo

A cidade de Maputo produziu em média, por dia, 100 a 150 toneladas de lixo a mais, durante a celebração das festas de Natal e de Fim-do-Ano. Porém, as autoridades municipais estão convictas de que estiveram melhor preparadas para fazer a gestão dessas quantidades e evitar o cenário de acumulação que se vinha verificando em anos anteriores.
Melhora gestão da recolha de lixo

A capital acumula em média 800 toneladas de lixo, quantidade que viria a aumentar para 950 toneladas por dia durante a quadra festiva, segundo o director de Salubridade e Cemitérios no Conselho Municipal de Maputo, João Mucavel.

O aumento deveu-se aos resíduos acumulados pelos comerciantes informais, algumas lojas e estabelecimentos hoteleiros e lixo doméstico, o que levou as autoridades a aumentarem o número de viaturas e a intensificarem o trabalho de recolha.

“Durante este período tivemos que intensificar o trabalho de recolha de resíduos, principalmente nos dias 25 de Dezembro e 1 de Janeiro. Tivemos que contar com mais uma empresa de gestão de resíduos, além das duas equipas que têm vindo a trabalhar connosco”, disse.

No total, foram mobilizados mais dois camiões compactadores, reforço da empresa Visaqua para além dos 13 da Enviroserv e sete viaturas do Conselho Municipal, destacadas para garantir uma cidade limpa, saudável e atractiva.

“O trabalho não foi fácil, tivemos várias equipas a trabalhar até às 22.00 horas do dia 31 de Dezembro, que só interromperam por causa da explosão de objectos pirotécnicos e na manhã seguinte, por volta das 5.00 horas, já estavam a reiniciar a recolha”, explicou.

Apesar deste trabalho, o director reconheceu não ter havido a eficiência que se pretendia, daí a acumulação de grandes quantidades de resíduos sólidos na zona da baixa da cidade, particularmente entre a Avenida Ho Chi Min e a 25 de Setembro, aliado ao não uso dos contentores pelos comerciantes.

“Temos que reconhecer que algumas zonas não estiveram bem limpas. Os comerciantes não nos ajudaram, pois deitavam lixo a seguir à recolha, com agravante das chuvas que se registaram. Colocamos uma viatura para varredura com fiscais, mas não foi possível controlar”, lamentou.