Na região centro de Sofala, devido às chuvas, no distrito de Nhamatanda, as águas do rio Metuchira galgaram a ponte com o mesmo nome e dificultam a transitabilidade. Para além de Nhamatanda, no distrito de Machanga, isto já na região sul de Sofala, a circulação também está a ser efectuada de forma condicionada, pois a ponte que liga a sede daquele distrito à estrada nacional número um está igualmente submersa.
Para além desta situação, os rios Ripembe e Múari também transbordaram, mas sem criar transtorno na circulação rodoviária, isto ao longo da EN1, entre a ponte Save e a região de Muxúnguè, a cerca de 300 quilómetros da cidade da Beira.
Chemba isolado
O posto administrativo de Chiramba, distrito de Chemba, província de Sofala, encontra-se, há sensivelmente quatro dias, isolado da respectiva sede distrital, na sequência da invasão das águas do rio Zambeze, que inundaram e fizeram transbordar o rio Mpompõe( um dos seus braços), impedindo a circulação de viaturas, pessoas e bens.
Ainda em Chemba e de acordo com o administrador local, Joaquim Arota, as águas do grande Zambeze estão a invadir alguns troços da estrada principal da vila sede, para além de ter invadido parte significa de campos de milho, localizados nas zonas baixas e que são dados como perdidos.
Para além de ter isolado Chiramba do resto do país, o rio Zambeze inundou a região de Mulima, impedindo a circulação entre o distrito de Chemba e Marínguè, norte de Sofala, há cerca de quatro dias.
Marromeu em alerta
O distrito de Marromeu, localizado igualmente a norte da província de Sofala, está em alerta máxima, pois a bacia do rio Zambeze, que passa por aquela região, está, desde a manhã de ontem, a cerca de um metro acima do nível de alerta.
Simões Zalambessa, administrador do distrito, garantiu à nossa reportagem que, apesar do rio Zambeze estar acima do nível de alerta, a situação não é ainda alarmante. “Estamos a monitorar a evolução das águas do rio Zambeze. estamos a usar a Rádio Comunitária local para sensibilizar a população que ainda se encontra nas zonas de risco, para a sua retirada”.