Nacional Represas vão mitigar efeitos das secas cíclicas

Represas vão mitigar efeitos das secas cíclicas

Os distritos de Changara e Mutarara, na província de Tete, vão ter até o primeiro semestre do próximo ano, represas para a contenção das águas para efeitos de irrigação e abeberamento de gado em tempo de seca. No primeiro ponto, a referida infra-estrutura vai ter a capacidade de armazenar cerca de 12 milhões de metros cúbicos que também vão beneficiar perto de nove mil habitantes, segundo afirmou o director provincial das Obras Públicas e Habitação, Luís Machel.
Represas vão mitigar efeitos das secas cíclicas

Segundo disse, maior prioridade para a edificação daquelas infra-estruturas é para os locais com problemas sérios da falta de chuvas e, de acordo com as suas palavras, Changara é uma região de estiagem e secas cíclicas “daí que ali vamos construir uma grande represa para a agricultura e abeberamento de gado”.

Ainda em Changara, mais concretamente no povoado de Phacassa, está em curso a elaboração de um projecto executivo para a construção, nos próximos meses, de um reservatório escavado de água. O director provincial das Obras Públicas e Habitação em Tete referiu que em relação ao distrito de Mutarara também está em curso e numa fase bastante adianta a reabilitação da represa de Necungas que serve a cerca de 670 pessoas e para a irrigação agrícola e abeberamento de gado.

Em relação ao saneamento no meio rural, o director provincial das Obras Públicas e Habitação, em Tete, disse terem sido construídas, no ano passado, ao nível de toda a província 2.890 latrinas melhoradas das 2.500 planificadas, representando mais de 100 por cento de realização.

“Estamos a expandir o saneamento básico à população, particularmente da zona rural, através da construção e reabilitação das fontes de água, acção que ocorre com o envolvimento das comunidades beneficiárias”, disse Luís Machel.

O nosso entrevistado apontou, por outro lado, que a sua instituição está apostada na qualidade das intervenções que estão a ser feitas nas diversas infra-estruturas públicas, através de uma maior fiscalização.
Em relação aos novos projectos do Fundo de Fomento de Habitação, o nosso interlocutor disse que estes vêm deparando com alguns constrangimentos ligados à falta de reservas de parcelamento para a sua implementação, sobretudo na cidade de Tete e na vila e distrito de Moatize, para além da falta de alocação de fundos para o programa de habitação e urbanismo.