Nacional Indisciplina e insubordinação não são valores militares

Indisciplina e insubordinação não são valores militares

O Ministro da Defesa Nacional, Filipe Nyusi, disse no distrito da Manhiça, província de Maputo, que a vida militar não se compadece com actos de indisciplina, insubordinação, desobediência ou outras atitudes que não sejam dignas do militar das Forcas Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
Indisciplina e insubordinação não são valores militares

Discursando sábado no encerramento do curso de instrução básica militar, Filipe Nyusi destacou que as FADM são um grande símbolo da unidade nacional onde se cultiva o espírito de missão e amor à pátria, factor decisivo para a vitória em qualquer frente da vida.

Por essa razão, segundo Nyusi, a carreira militar, como actividade profissional, exige uma base sólida de conhecimentos, destreza, lucidez e habilidade que só podem ser aprendidos no processo de formação do Homem militar.

“O curso que hoje (sábado) termina visava dotar os instruendos deste leque de valores e conhecimentos de forma a se tornarem soldados moral, psíquica e fisicamente preparados porque só no processo de instrução é que os mancebos são dotados de qualidades inspiradas na disciplina e obediência que permitem serem verdadeiros defensores da Pátria”, disse Nyusi.

O militar das FADM, segundo o Ministro, é orgulhoso da sua condição de militar, obedece as ordens do Comandante – Chefe, respeita a Constituição da República, ama e defende o seu povo e a sua pátria.

O ministro destacou, na sua intervenção, que o militar em Moçambique é um cidadão como outros, a única diferença é que ele tem dupla responsabilidade que advém da sua condição de integrar, sob brio militar adoptando uma conduta tendo sempre presente os ditames da honra, prestígio.

A outra responsabilidade resulta do dever de respeitar e abraçar as leis e normas da sociedade, bem como observar os regulamentos e determinações que caracterizam a instituição a que pertence velando pelo bem-estar do povo prestando apoio em todas as situações a que for chamado a intervir.

“Outras missões que doravante irão abraçar são as intervenções em acções humanitárias e de interesse público, com enfoque para as situações de calamidades naturais e prestação de cuidados sanitários sabido que Moçambique e ciclicamente afectado por esses fenómenos”, explicou a fonte.

Por essa razão, o Ministro da Defesa Nacional desafiou os finalistas a colocarem a prova todos os conhecimentos, capacidades, destrezas e experiências que adquiriram durante a formação no cumprimento das suas obrigações militares.

O curso de instrução básica militar terminado sábado iniciou no dia 23 de Julho último e tinha como objectivo principal capacitar física, metal e moralmente os instruendos para poderem proteger e defender Moçambique.