Enquanto isso, o empreiteiro já mobilizou o equipamento para o estaleiro montado para o efeito junto ao antigo restaurante e boate Oceana, no bairro da Ponta-Gêa, onde serão programadas todas as actividades inerentes ao processo, cuja primeira fase deverá durar cinco meses. Passipanaca explicou também que já foi adquirida uma dragueta que fará a reposição das dunas ao longo da costa, a qual já se encontra instalada junto ao desaguadouro das Palmeiras.
Essencialmente, segundo Passipanaca, pretende-se que a dragueta trabalhe ao longo da costa no baldeamento da areia que posteriormente será utilizada na reposição das dunas.
“O que pretendemos é garantir que a nossa costa volte a ter uma segurança contra a erosão que ameaça engolir a cidade”- disse aquele responsável da edilidade.
Par além disso, outra actividade considerada de grande importância para a protecção costeira é a reposição do mangal e de casuarinas. Segundo o director dos Serviços de Gestão de Risco de Calamidades, Mudanças Climáticas e Protecção Costeira no Conselho Municipal da Beira, espera-se que o trabalho de reflorestamento, sobretudo do mangal, também venha a restituir a vegetação que outrora não só servia para a desova dos mariscos, como também constituía parte importante na protecção da costa.