Sociedade Noventa e quatro casais contraem matrimónio

Noventa e quatro casais contraem matrimónio

Noventa e quatro casais, em que pelo menos um dos nubentes é funcionário do Conselho Municipal da cidade de Maputo, contraíram matrimónio, ontem, numa cerimónia organizada pela edilidade, em parceira com os ministérios da Justiça e da Mulher e Acção Social.
Noventa e quatro casais contraem matrimónio
A iniciativa enquadra-se nas comemorações dos 125 anos da Cidade de Maputo e nos esforços da edilidade e da em criar condições para que as famílias moçambicanas, em particular os seus funcionários, vivam em harmonia e que possam oficializar as suas relações.

O evento contou com a presença de familiares e amigos dos nubentes, do presidente do município de Maputo, David Simango, esposa do presidente do Município e patrona do evento, Celestina Simango, a ministra da Mulher e Acção Social, Iolanda Cintura e da Justiça, Benvinda Levy.

Na ocasião, Celestina Simango, disse que acto significava o início de uma longa caminhada a dois, aconselhando que fosse uma vida de partilha, respeito e companheirismo.

“Nós gostaríamos que este acto não fosse apenas a concretização do sonho dos nubentes, mas sim, o início de uma relação conjugal caracterizada pelo companheirismo, respeito mútuo”, disse a patrona.
A Ministra da Justiça, Benvinda Levy, encorajou os nubentes a manterem os valores que os levaram a contrair matrimónio nomeadamente a tolerância, paciência, amizade e companheirismo para que se mantenham firmes no casamento.

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“Actualmente o número de divórcios tem vindo a aumentar, não só porque as pessoas estão mais conscientes dos seus direitos, mas também porque as pessoas já não tem tanta tolerância e paciência como se tinha no passado. Daí que encorajamos os noivos a buscar harmonia na relação”, aconselhou.
Para Iolana Cintura, o acto reveste-se de grande relevância na medida em que os vários problemas de divórcio que acontecem, que muitas das vezes são as mulheres que saem prejudicadas, no que tange à questões patrimoniais, devem-se a falta de formalização das relações.

“Primeiro simboliza o amor, manifestado publicamente pelo casal, e depois em caso de dissolvência fica mais fácil tratar nos termos da lei sem deixar nenhuma das partes prejudicadas”, explicou Os nubentes mostraram-se satisfeitos com a iniciativa, uma vez que lhes deu a oportunidade de realizar mais um sonho e vincaram a necessidade de o município desenvolver mais acções do género.