Chiro prestava esta informação ao governador de Sofala, Félix Paulo, que, Terça-feira (6), visitou aquela instituição de emissão de cartas de condução, subordinada à Direcção Provincial dos Transportes e Comunicações.
“Não sabemos os porquês, mas as pessoas não vêm levantar as suas cartas de condução. Temos emitido anúncios, para dar a conhecer a existência das cartas. Mas, mesmo assim, não estão a aparecer” – referiu Chiro.
Segundo o Diário de Moçambique, as cartas não reclamadas podem ser de pessoas que pretendiam emprego. “Se fossem cartas das pessoas que todos os dias conduzem, haveriam de as levantar, temendo que venham a expirar e serem impedidos de conduzir ” – sustentou.
A emissão de uma carta de condução é feita contra o pagamento de 700 mil meticais. Além disso, cada escola de condução aplica as suas taxas de frequência, que podem atingir seis mil meticais.
De referir que em alguns períodos o Instituto Nacional dos Transportes Terrestres se debateu com problemas de lentidão na emissão das cartas de condução, incluindo o caso de troca depois da introdução de biométricas.
Refira-se que alguns requisitos para a aquisição de carta de condução passam por prova de aptidão física (atestado médico), cadastro aceitável (registo criminal), idade igual ou superior a 21 anos.